O azeite Angélica é fruto de uma pequena produção no Monte de Manantiz de Baixo, no Alentejo, em Moura, elaborado a partir das variedades Portuguesas de azeitona Galega, Cordovil e Verdeal, provenientes das antigas oliveiras do monte. É um azeite muito frutado, ligeiramente amargo e picante com uma acidez de somente 0,1%, resultado de os frutos estarem absolutamente sãos na altura em que são colhidos e de o intervalo de tempo até entrarem no lagar ser curtíssimo (duas, três horas). Resulta da homenagem de Gonçalo Rosa da Silva à sua Avó Angélica, que dá o seu nome ao azeite e cuja fotografia aos dezoito anos ilustra o rótulo. Depois de ter enviuvado, Angélica Rosa da Silva assumiu os destinos da lavoura e de Manantiz, o monte principal situado a dez quilómetros de Moura, onde durante alguns anos viveu e criou os filhos. A produção de azeitona era, na altura, tal como hoje, a riqueza da propriedade.