Skip to the content

Menu
Adega Cooperativa de Redondo

Agroalimentar / Vinho


Descrição
O Alentejo é terra de vinho desde há milénios. Por toda a região abundam os vestígios históricos que ligam os ancestrais habitantes destas terras aos três grandes pilares da alimentação mediterrânea: o vinho, o azeite, o pão. A cultura da vinha foi um dos principais elos entre as comunidades, onde o sentido de entreajuda e o objetivo do bem comum estiveram sempre presentes. Não espanta por isso que a primeira adega social portuguesa, embrião do movimento cooperativo, tenha nascido em Viana do Alentejo no final do século XIX. Nos anos 40 do século XX, a vinha alentejana encontrava-se bastante fragilizada por uma sucessão de pragas (filoxera, míldio, oídio) e pela determinação do governo da época em implementar na região a monocultura do cereal. Nos anos 50, as adegas cooperativas surgiram como forma de preservar e dinamizar a vinha e o vinho, através da conjugação dos esforços dos produtores. Fundada em 1956 por 14 viticultores, a Adega Cooperativa de Redondo foi das primeiras a ser criada, tendo desde logo assumido uma importância determinante no renascimento e posterior desenvolvimento do vinho do Alentejo, sobretudo a partir dos anos 80. Hoje, a Adega de Redondo congrega cerca de 200 produtores, representando mais de 75% da viticultura da sub-região de Redondo, e é uma das maiores e mais dinâmicas adegas cooperativas de Portugal. Alentejo has been a land of wine for millennia. Throughout the region there are many historical traces that link the ancient inhabitants of these lands to the three main pillars of the Mediterranean diet: wine, olive oil and bread. Vines growing was one of the main links between communities, where the sense of mutual help and the goal of the common good were always present. It’s not surprising that the first Portuguese social winery, the embryo of the cooperative movement, was born in Viana do Alentejo at the end of the 19th century. In the 1940s, vineyards in Alentejo were weakened by a succession of pests (phylloxera, mildew, oidium) and by the government’s determination to implement cereal monoculture in the region. In the 1950s, cooperative wineries emerged as a way of preserving and boosting the vineyards and wine, through the combined efforts of the producers. Founded in 1956 by 14 wine growers, Adega Cooperativa de Redondo was one of the first to be established, and played a decisive role in the rebirth and subsequent development of Alentejo wine from the outset, particularly from the 1980s onwards. Nowadays, Adega de Redondo brings together around 200 producers, representing more than 75% of the viticulture of the sub-region of Redondo, and is one of the largest and most dynamic cooperative wineries in Portugal.
Visão
A plantação de novas castas, o aumento e melhoria na seleção das uvas promovidas pela nossa área técnica, têm permitido não só o lançamento de novos vinhos que vão ao encontro do gosto dos consumidores mais exigentes (monovarietais, colheitas especiais, etc) mas também a melhoria dos lotes base da Adega.
Missão
A Adega Cooperativa de Redondo produz cerca de catorze milhões de litros de vinho por ano, entre tintos (75%) e brancos (25%), e recentemente começou a produzir rosés. Pedro Hipólito explica que “os vinhos tintos assentam em castas tipicamente alentejanas como a Trincadeira, o Aragonês, o Castelão e o Alicante Bouschet (a última trazidas de fora, mas que já consideramos da região) mas temos vindo a recomendar a plantação de outras, nomeadamente algumas que são bandeira a nível nacional, como é o caso da Touriga Nacional, e o Syrah. No caso dos brancos, nos últimos anos assistimos a uma flutuação da procura com uma tendência actual para aumentar. O Roupeiro é a nossa casta branca maioritária, o Fernão Pires manifesta-se aqui de forma muito particular e positiva, mas temos muitas variedades que potenciam e complementam os nossos vinhos brancos, como é o caso do Arinto, do Antão Vaz e do Verdelho, entre outras. Assim, também temos grande capacidade de inovar”.
Lista de produtos